Atualmente esperar que os alunos fiquem sentados na sala de aula de forma passiva, apreendendo os conteúdos pedagógicos apresentados pelos professores, torna-se cada vez mais irrealista para os tempos que correm.
Esses mesmos conteúdos podem ser já acedidos facilmente através de sites ou vídeos na internet, e de uma forma muito mais atrativa. Lutar contra a presença da tecnologia na sala de aula, deixa de ser uma opção. Qual será então o papel do professor perante esta nova realidade?
O professor terá que se afastar da posição de “autoridade”, em que era a única fonte confiável de conhecimento, para estar mais próximo dos alunos. Passará a ser compreendido como GUIA no percurso educativo. Mas, no dia-a-dia escolar, o que é que isso representa?
O professor enquanto guia assume a função de selecionar e disponibilizar as ferramentas necessárias, para que cada aluno conquiste os objetivos pedagógicos com autonomia, ao longo do seu ciclo de aprendizagem. Para isso, a forma como coloca as temáticas em sala de aula terá que mudar, de modo a que consiga cativar cada aluno, de acordo com a sua individualidade. Parece difícil atingir esta individualidade principalmente através dos moldes mais tradicionais, mas se o professor abrir a porta da sua sala de aula às tecnologias emergentes, arranjará um poderoso auxiliar e um facilitador de aprendizagem.
Continuar a ensinar os alunos como sendo pequenos armazéns de conhecimento, já não é concebível.
Com a ajuda das novas tecnologias, o professor tem então a possibilidade de utilizar novas estratégias de aprendizagem, como por exemplo:
– O tempo em sala de aula passa a ser um momento para realizar exercícios, debater dúvidas e aprofundar conhecimentos, previamente estudados pelos alunos (ao invés da teoria ser dada na escola e os TPC’s em casa);
– Desenvolver projetos que permitam explorar na prática diversas temáticas e de forma criativa;
– Realizar exercícios através de aplicações (app) e plataformas educativas on-line, que permitem ao aluno ter uma motivação extra pela perceção de conquistas imediatas. Na realidade, os sucessos traduzem a capacidade que o aluno teve em apreender os conteúdos pedagógicos, inerentes aos exercícios “jogados”;
– O processo de aprendizagem deixa de se cingir à sala de aula e a apenas um determinado grupo de alunos, para ser vivenciado em comunidade escolar. Ocorrendo assim partilha de métodos de ensino como também de projetos, desde dos alunos das várias turmas até aos diretores das escolas.
Cabe então ao professor a responsabilidade de mediar as interações criadas a partir destes métodos de aprendizagem, de modo a potenciar o desenvolvimento de diversas competências, tais como a criatividade, resiliência, comunicação, que serão fundamentais para o mundo social e laboral, que os alunos farão parte no futuro. Sendo assim, será que o método de avaliação permanecerá igual?
A avaliação realizada pelo professor continuará a existir, mas em outros moldes. Passa a ser mais imediata e frequente, de modo a detetar precocemente as dificuldades de cada aluno, permitindo intervir rapidamente, e assim evitar que os erros persistam. Afastamo-nos de uma avaliação restrita a um determinado momento e a um conjunto de questões, para uma avaliação contínua. O professor e o aluno passam a ser uma equipa coesa e dinâmica, em que ambos vão descobrindo e orientando o potencial do próprio aluno, pois este tornou-se agente ativo do seu percurso educativo.
O professor tem então o desafio de proporcionar um ensino inovador e personalizado, respeitando características individuais. As descobertas de cada aluno serão impulsionadoras para criar conhecimento coletivo, através de um ambiente de partilha e de trabalho em equipa.
Conheça a Sala do Futuro, que acredita que esta nova perspetiva de ensino é possível e desse modo trabalha de forma a proporcionar novas experiências de aprendizagem.
Acompanhe as redes sociais da Sala do Futuro: facebook e instagram
